domingo, 5 de junho de 2011

Uma Nova Versão da História do Holocausto

Uma Nova Versão da História do Holocausto
por Robert Faurisson

À mais de dois anos numa peça que escrevi a 22 de Setembro, 1993 mencionei que um dia a Judiaria organizada eventualmente seria obrigada a desistir da mentira sobre as câmaras de gás Nazis, insistindo ao mesmo tempo que "o Holocausto" é uma irrefutável verdade. Esse dia chegou a 5 de Dezembro de 1995, quando um extenso artigo, "De mythe van de efficiënte massamoord" ("O mito da eficácia do assassínio em massa"), escrito por um professor universitário Dinamarquês de descendência Judaico-Polaca, surgiu no jornal Intermediair (15 de Dezembro, 1995) dos Países Baixos.
Enquanto o Prof. Michel Korzec precisamente criticava os revisionistas, também valorizava o valor dos seus argumentos, e pede o fim da perseguição legal feita ao revisionismo. Os revisionistas, escreve ele, "estão principalmente activos nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França, na Alemanha, na Bélgica, na Suécia e na Austrália. Eles editam livros e organizam conferências académicas e simpósios Os revisionistas Americanos editam a sua revista académica na Califórnia sobre o título Journal of Historical Research [sic] O clube global de revisionistas do Holocausto é muito extenso. Certamente incluí neo-Nazis, mas também anarquistas, (ex-) Marxistas e mesmo pessoas de descendência Judia."
Korzec declara que muito ênfase tem sido colocado nas câmaras de gás e no número de vítimas gaseadas. Com um dialecto quase cabalista, argumenta que são os Alemães, e não os Judeus, os responsáveis por este erro. "Foram seis milhões de Judeus realmente mortos pelos Nazis, como se afirmou em Nuremberg e noutros lados?", pergunta Korzec. A sua resposta é: "Muito provavelmentea estimativa final é de cinco milhões." E depois acrescenta: "Destes cinco mulhões talvez 700.000 ou 800.000 tenham sido gaseados." Korzec não revela como chegou até a estes números. O que é de todo notável porque ele admite desconhecer o número de Judeus que faleceram em campos como os de Treblinka e Sobibor, ou mesmo em Auschwitz e Birkenau. Escreve: "Noutros campos de extermínio também, como Trablinka e Sobibor, foram mortas menos pessoas do que até agora se tem afirmado ou presumido. Quantos menos? Ainda não sabemos."
Durante meio século, contínua Korzec, "Propaganda Americana, Russa, Inglesa e Israelita tem-se agarrado rapidamente à interpretação 'burocrata-indústrial' do Holocausto. Esta interpretação dá uma especial dimensão ao carácter demoníaco deste assassínio em massa." De acordo com este ponto de vista, apenas alguns Alemães estiveram envolvidos num pequeno número de mortes em matadouros químicos.
De facto, Korzec escreve, "a maior parte dos Judeus foram mortos por meios primitivos: tiros, espancamentos, linchamento, fome." Porque as mortes da "solução final" foram desencadeadas "por iniciativa local" em numerosas localizações na Europa de Leste, muitos mais Alemães tomaram parte do "assassínio em massa" do que se tem assumido. Por outras palavras, mantêm ele, quanto menor é o número de Judeus gaseados, maior é o número de Alemães "culpados". Consistente com esta tese, Korzec vergonhosamente sugere que as autoridades judiciais Alemães punem pessoas por "negação do Holocausto" (que é comummente referida por lá como "a mentira de Auschwitz") apenas para dar credibilidade a um ponto de vista favorável aos Alemães nomeadamente que só um pequeno número de Alemães participaram no "assassínio em massa" de Judeus.
O editor Flamengo-Belga Siegfried Verbeke, que demonstrou uma coragem extraordinária em editar numerosos livros revisionistas e um periódico revisionista, reproduz em facsimile todo o texto de Korzec no artigo do Intermediair num número recente do seu VHO Nieuwsbrief. Verbeke encara este artigo como algo de significante porque um professor Dinamarquês está a promover uma discussão pública que é considerada tabu nos Países Baixos.
O educador Suíço Jürgen Graf, autor de diversas obras revisionistas em Alemão e Francês, demostra semelhante coragem e dedicação. (Estou-lhe grato pela tradução do artigo de Korzec.) Graf pondera se o artigo de Korzec é um ponto de vista único, ou se é talvez um "balão de teste" para testar a reacção pública a uma nova versão da história do Holocausto. Ele tende a acreditar na segunda hipótese, porque duvida que um professor Judeu se podia dar ao luxo de demonstrar tamanha audácia em editar este artigo nos Países Baixos sem consultar de primeira mão os dirigentes Judeus do país.
Eu, para começar, encaro este artigo como uma iniciativa pessoal do Prof. Korzec, mas também como parte de um inevitável processo efectuado pelos próprios Judeus para rever a história do Holocausto. Os Judeus já abandonaram o mito do "sabão Judeu" (de que os Alemães faziam barras de sabão a partir dos corpos das vítimas), enquanto ao mesmo tempo alegavam impunemente que esta mentira tinha sido inventada pelos Alemães. Os Judeus também abandonaram a alegação de quatro milhões de vítimas de Auschwitz, enquanto apontavam esta mentira como sendo de origem Polaca.
Acordadamente, fico surpreendido de que um professor Judeu argumente agora que a história das câmaras de gás como a principal ferramenta do Holocausto seja uma mentira que sirva aos interesses Alemães. À nove anos, dois Judeus Franceses colocaram sobre a mesa a tese de que os Alemães tinham inventado a história das câmaras de gás como uma "bomba relógio" que eles sabiam que um dia iria explodir contra os Judeus. (Carta de Ida Zjdel e de Marc Ascione no periódico Article 31, JanFev. 1987, pg. 22).

A farsa do sabão

A farsa do sabão

O professor Yehuda Bauer é o chefe do "Departamento de Holocausto" da Universidade Hebraica de Israel. Em 15 de abril de 1990 declarou que a acusação de que os alemães faziam sabão com os judeus mortos era uma falsidade.

O rabino Stephen Wise, o todo poderoso chefe do American Jewish Congress e do Congresso Mundial Judaico, durante a Segunda Guerra, denunciou:

"Cadáveres de judeus estão sendo transformados em utilidades vitais de guerra, como sabão, gorduras e fertilizantes, pelos alemães. Inclusive estão exumando os judeus mortos de seus túmulos e pagando aos alemães quarenta marcos por cada corpo desenterrado".

O conselheiro-chefe de justiça soviético, L. N. Smirnov, durante o julgamento de crimes de guerra em Nuremberg apresentou uma "barra de sabão humano", como prova ("Exhibit USSR-393").

Smirnov declarou:

"O mesmo tipo de mentes que criam as câmaras de gás, produziram sabão de corpos humanos com propósitos industriais".
Em seu argumento final, que precedeu à sentença de morte aos dirigentes alemães da época da guerra, o chefe de acusação britânico, Sir Hartley Shawcross declarou: "Em determinadas ocasiões até corpos das vítimas era usado para fazer sabão". Ao declarar a sentença de morte, o tribunal disse que a corte "descobriu que haviam sido feitas tentativas de utilizar a gordura dos corpos das vítimas na manufatura comercial de sabão".
Mais tarde o Dr. Rudolf Spanner foi julgado como o chefe o "Projeto Sabão Judeu" no Instituto de Dantzig. Entrementes, após investigações profundas, todos os procedimentos legais contra o Dr. Spanner foram imperceptivelmente cessando. Em janeiro de 1968 a promotoria de acusação liberou uma nota declarando que o inquérito tinha determinado que jamais havia sido feitos sabão de cadáveres humanos. Levou mais de 22 anos para que isso fosse admitido pelos "experts" israelenses e somente há dez isso foi publicado nas páginas interiores da nossa imprensa diária.

Publicado no Boletim-EP / Esclarecimento ao País Nº 7- Jan/93

domingo, 9 de janeiro de 2011

Os Principais Deuses Nórdicos

Muitos Deuses de Aasgard, como Snorri apresenta, têm um papel proeminente em seus mitos, e outros são mencionados brevemente. Mas vale lembrar que, entre os Deuses das culturas celtas e germânicas não há nenhum sincretismo, apenas a semelhança dos seus mitos e o convívio entre eles, num determinado período da história.

Conheça a seguir alguns dos principais Deuses do panteão nórdico.

- Aegir ou Egir: Deus que aparece como governante do mar, foi adorado e temido pelos vikings, era considerado a própria personificação do oceano e de sua poderosa força. Dizem que ele tinha nove filhas, que costumavam ser consideradas as ondas do mar. Associado ao caldeirão, dando a perceber claramente as ligações entre as tradições nórdicas e celtas, lembrando que foi em suas viagens pelo oceano a oeste que os dois povos se conheceram. Símbolos: o caldeirão e a água.

- Baldur: Filho de Odin e Friga, amado por todos em Asgard, invulnerável às armas, pois os Deuses haviam prometido a Friga não feri-lo, menos Loki, que tramou sua morte. A arma que Baldur foi morto, segundo Snorri, seria o visco, esse detalhe ganhou grande proeminência por causa da importância do “ramo dourado” e do caráter sagrado do visco entre os druidas, mas que também poderia ser o nome de uma espada chamada Visco. Como uma divindade do céu, ele era considerado um Deus de fulgor e beleza. Seu nome poderia significar literalmente "o brilhante". Símbolos: a roda solar e o fogo.

- Frey: É o Deus da abundância e da fertilidade, que inspirava alegria e devoção. Divindade soberana da paz e da prosperidade, irmão de Freya, filho do Deus Njord e da Deusa Nerthus. Consta que ele possuía um barco, largo o suficiente para acomodar todos os Deuses, que podia ser dobrado e guardado numa bolsa, quando não estava sendo usado. Foi associado também ao cavalo, o javali, o elmo e as armas. Símbolos: a espada e a terra.

- Freya: Era a mais renomada das Deusas, irmã gêmea de Frey, chamada de “a noiva dos Vanirs”. Freya tinha muitos nomes, sendo conhecida como a Deusa do amor, da sexualidade e da beleza, também é a Deusa da guerra que recebe os heróis que morrem nos campos de batalha, juntamente com Odin. Podia assumir a forma de um falcão e viajar grandes distâncias. Associada a um tipo especial de feitiçaria conhecida como Seidr, às jornadas xamânicas e à adivinhação, geralmente chamada de Volva. Freya viajava numa carruagem puxada por gatos, que sugere que os gatos também estavam entre os espíritos de animais que a auxiliavam em sua viagem sobrenatural. Símbolos: a lança e a terra.

- Friga: Rainha do Céu, a misteriosa companheira de Odin, como ele, sabia do futuro dos Deuses e dos homens. Associada à fetilidade, ela é considerada a Deusa do casamento, da família, do destino e das crianças. Simboliza a manutenção da ordem, da harmonia e da paz. Friga é a única figura maternal existente em Asgard, considerada a Grande Mãe dos povos nórdicos. Seu nome na forma antiga germânica, Frija, faz referência à sexta-feira, considerado um dia de sorte para os casamentos. Símbolos: a cornucópia e a terra.

- Heimdall: É o guardião da ponte do arco-íris que leva a Asgard, morada dos Deuses. Sua audição é tão boa que ele pode escutar a grama nascendo na Terra ou a lã crescendo no dorso da ovelha. A simbologia da ponte do arco-íris é vasta, pode significar a conexão entre a matéria e o espírito, e a ligação entre os homens e os Deuses. É Heimdall que dá o sinal para os Deuses que o Ragnarok começou. Símbolos: Símbolos: a trompa e o arco-íris.

- Iduna: Deusa da juventude e mulher de Bragi, Deus da poesia. Ela é responsável pela saúde dos Deuses, que precisavam comer uma maçã por dia, vinda do seu cofre de madeira feito de freixo, para manterem sua juventude e força, conhecidas como as maçãs douradas da imortalidade. Em determinada ocasião, Loki transformou Induna e suas maçãs numa noz, uma associação à eterna juventude de nozes e maçãs aos mitos irlandeses. Símbolos: as nozes e a maçã.

- Loki: Loki, talvez, seja o personagem de maior destaque entre os Deuses do norte. É ele que traz a comédia aos reinos dos Deuses e a tragédia à história de Baldur. Loki é uma figura sinistra e poderosa, porém é mais um ser manhoso e traquino, que perverso, por vezes, escandaloso e de língua ferina, insulta os Deuses e as Deusas com suas revelações maliciosas. Ele participa de várias aventuras em campainha de quase todos os habitantes de Asgard, com exceção de Frey. Tem certos poderes mágicos e o mais notável é a habilidade de mudar de forma. Símbolos: o cavalo e o fogo.

- Mimir: O Gigante, guardião da Fonte da Sabedoria e amigo de Odin. O mais sábio dos Deuses nórdicos, Mimir teve sua cabeça decepada, mas Odin manteve a cabeça viva e a consultava para saber segredos ocultos. É um dos deuses gigantes antigos. Obteve todo o seu conhecimento ao beber do poço da Grande Sabedoria nas raízes de Yggdrasil. Mimir, também chamado Ymir, deu origem aos anões com as partes de seu corpo ao morrer. Símbolos: a cabaça e a fonte.

- Nornes: Deusas do Destino: Urd, Verdandi e Skuld. São as três irmãs que tecem o destino dos homens em seus teares. Guardam a Yggdrasill, a árvore do mundo, que sustenta a Terra.Todas as manhãs fazem chover hidromel sobre suas raízes, para que as folhas permaneçam verdes. São representadas pela virgem, a mãe e a anciã. Urd é muito velha e vive olhando para trás, por sobre os ombros. Verdandi é uma jovem e olha sempre para o presente e finalmente Skuld, vive encapuzada e possui um pergaminho fechado sobre seu regaço, que contém os segredos do futuro. Símbolos: a roda em movimento.

- Odin: Odin é o Pai de Todos, relembrado hoje como o Deus da guerra e da fúria dos vikings. Contudo, ele tem outros aspectos até mais importantes que esses. Nas Eddas, ele é o líder dos Deuses, mas essa posição originalmente era de Tyr, pois Odin tornou-se soberano durante a Era Viking, onde um Deus mais astuto era mais importante que um Deus radicalmente justiceiro. Odin é o Deus da sabedoria e do poder mágico, pois foi ele que resgatou as runas, o alfabeto que guarda os mistérios do universo. Odin também é considerado Deus da morte, por que ele juntamente com Freya, recebiam os guerreiros que chegavam em Valhalla. Símbolos: os corvos: Munin e Hugin, os lobos: Geri e Freki, o cavalo Sleipnir, e a lança Gungnir.

- Thor: Filho de Odin e Jord - gigante, a Terra - provavelmente, é o Deus mais conhecido entre os Deuses nórdicos. Ele é um Deus simples, o patrono dos guerreiros e do povo. Thor é conhecido pelas suas grandes aventuras e por suas batalhas contra os gigantes. Possui uma tremenda força e o martelo Mjölnir, que foi feito pelos Anões. Mjölnir é considerado o maior tesouro dos Deuses por ser a proteção contra os gigantes. Thor é associado ao trovão, também é o Deus da chuva e das tempestades. Símbolos: o martelo e a biga.

- Tyr: Embora raramente seja lembrado nos dias de hoje entre os Deuses mais populares, Tyr é extremamente importante. Ele é o Deus da guerra, da justiça e da nobreza. O mito mais importante envolvendo Tyr mostra tanto bravura quanto honra. Foi ele que perdeu sua mão, para que o Lobo Fenris pudesse ser capturado pelos Deuses. Símbolos: a lança e o escudo.

- Skadi: É a Deusa do Inverno e da caça, casou-se com Njord, Deus dos Mares, porque acabou se confundindo no concurso de pés mais bonitos. Ela queria se casar com Balder, por isso seu casamento não era tão feliz, também é a Deusa da Justiça, da Vingança, e da Cólera. Símbolos: montanhas e locais altos.

- Valquírias: Espíritos femininos que apareciam para os guerreiros que iam morrer, auxiliavam o Deus da guerra e a travessia ao mundo dos mortos em Valhala, o grande palácio de Odin, onde ele se diverte em festas na companhia dos heróis que morriam em combate. Símbolos: a lança, o cisne e o capacete.

Os mitos podem nos levar a descobrir mais sobre nossa herança espiritual, e talvez perceber alguns dos defeitos no desenvolvimento espiritual do mundo moderno. O estudo da mitologia não precisa mais ser visto como uma fuga da realidade para as fantasias por parte dos povos primitivos, e sim como uma busca pela compreensão mais profunda da mente humana. Ao nos aventurarmos em explorar as distantes colinas habitadas pelos Deuses, estaremos talvez, descobrindo o caminho de casa.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Wicca


A Wicca é uma religião neopagã, mistérica, iniciática e sacerdotal que tem seu culto destinado a um casal divino cósmico, criador e imanente. Tornou_se conhecida por meio de Gerald Brusseau Gardner (1884-1964) que com os conhecimentos obtidos em diferentes sistemas ocultistas e ramificações de bruxaria, desenvolveu e compilou aquilo que viria a se tornar as bases da religião.
As práticas da Wicca são baseadas em diferentes sistemas de crença, culto, cultura, organização e mistérios dos povos Europeus. A religião da forma que a conhecemos hoje é nova, criada por volta da década de 50, mas a origem de sua estrutura é bastante antiga.
A religião celebra a vida e a morte por meio de festivais sazonais conhecidos como Sabás, neles os praticantes se reúnem para meditar, agradecer, dancar, encontrar amigos, prestar culto aos Deuses e projetar desejos para o futuro e harmonizar corpo, mente e espírito. Além dos Sabás, que são relacionados aos ciclos solares, os Wiccanos se reúnem também nos ciclos lunares para enviar oferendas, agradecimentos, pedidos, para se conectar com as divindades, fazer consagrações e purificações e demais práticas comuns a religião.
A palavra Wicca vem do inglês arcaico Wicca/Wicce ( masculino/feminino), significando "O praticante da magia" e tem ligação direta com o termo saxão Wich que significa "girar, dobrar ou moldar". Vemos também corruptelas deste termo em diversos outros idiomas sempre expressando algo religioso e relacionado à Magia.
A Wicca baseia-se no equilibrio e polaridade das energias, que através de ritos e religiosos e práticas de magia coloca o homem em contato direto com a natureza, resgatando assim o verdadeiro sentido da palavra Religião (Religare=religar), religar o homem àquilo que ele foi desligado.
A Wicca é uma religião onde não existem livros sagrados, ou dogmas de restrição, tudo que é ensinado visa um aperfeiçoamento do ser para sua vivência em grupos de forma harmônica. Algumas leis são criadas a partir de duas outras leis básicas, que são fundamentais para a compreensão das práticas e comportamentos dentro do meio Wiccano, são elas: 'Faz o que tu queres desde que não prejudique a ninguém nem a si mesmo" e "Toda ação gera uma reação, esteja pronto para arcar com as consequências dos seus atos sem jamais culpar alguém além de si mesmo."
É uma escolha pessoal para aqueles que sentem que a sua percepção do sagrado não só não se enquadra nos esquemas tradicionais, como é algo demasiadamente individual para se sujeitar ao conjunto de regras e crenças que outros determinam.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Runas

RUNAS

Assim como todas as escritas e linguagens, as runas foram se desenvolvendo com o uso, tomando diferentes significados em diferentes áreas. Os poemas rúnicos da Noruega, Islândia e Anglo-Saxónia dão-nos variantes que para um iniciante servem para confundir mais que clarificar qualquer questão. Assim, usaremos aqui apenas o significado dos nomes germânicos mais comuns das runas.


FEHU, ou Feoh
Significado: sucesso, posses ou bens imobiliários
Número: 1
Correspondência fonética: f
Palavra chave: dinheiro e bens adquiridos graças ao trabalho, prosperidade, riquezas materiais, posses, prudência financeira.
Invertido: perdas, dificuldades financeiras, avareza.
Esta runa representa ganhos merecidos. Representa a nossa carreira assim como saúde, estatuto e posição. Afeta tudo o que se relaciona com o trabalho e tudo aquilo que adquirimos graças às nossas qualidades e aos esforços que realizamos.


URUZ, ou UR
Significado: designa um boi extinto da Eurpa Central, energia selvagem
Número: 2
Correspondência fonética: u
Palavras chave: força, vitalidade, valentia, oportunidade, mudança, regeneração.
Invertida: Rejeição à mudança, estagnação, situação sem saída.
Esta é a runa da força, boa saúde e muitas vezes de avanço na carreira. Pode também representar alguém de fortes emoções numa relação. Está relacionada com as abundantes fontes de energia que devem ser exteriorizadas, com a vitalidade, força psíquica, dinamismo, valentia e gosto pelo risco.



THURISAZ, PORN ou THORN
Significado: gigante
Número: 3
Correspondência fonética: th
Palavras chave: escolha, decisão, ação ou iniciativa amadurcida com o tempo e empreendida no momento certo.
Invertida: Impaciência, impulsividade, inconsciência, fracasso.
O nome desta terceira runa designa apenas Thor, o deus germânico da tempestade, do raio e do trovão, ma também da chave fecundadora. Esta runa anncia quase sempre uma proteção providencial, mas também está relacionada com uma escolha importante a fazer. No entanto, esta não se poderá tomar até o momento oportuno. A runa inclina, pois, para a paciência e o pressentimento do momento oportuno para agir. Também slienta que aquele que quer realmente evoluir não deve olhar para o pasado. De maneira que, antes de dar um passo em frente, rcomenda-se fazer um balanço, um enfoque da vida, para que nada nem ninguém possa parar o interssado.



ANSUZ ou OS
Significado: mensageiro, boca
Número: 4
Correspondência fonética: A
Palavras chave: prova, chamamento à ordem, pôr em guarda, bons conselhos.
Invertida: armadilha, adversidade, obstáculos.
Esta runa representa a palavra falada, comunicação, aprendizagem, dar aconselhamento e ganho de sabedoria. Numa leitura representa uma pessoa inteigente e cheia de energia. Representa geralmente um pôr à prova, mais do que uma resposta ao que queremos.


RAIDHO, RAIDO ou RAD
Significado: jornada a cavalo
Número: 5
Correspondência fonética: R
Palavras chave: notícia recebida ou transmitida, viagem, reunião espiritual, mudança, união.
Invertida: má notícia, desunão, ruptura, decepção.
Esta runa geralmente indica que os planos de viagem serão concretizados e os planos de viagens já empreendidos serão bem sucedidos. Indica ainda um período propício a negociações e debates.


KENAZ, KANO, CEN ou KEN
Significado: 'archote' do inglês antigo e 'inflamação' do germánico, gótico, dinamarquês ou norueguês.
Número: 6
Correspondência fonética: S ou k
Palavras chave: abertura, clarificação, esperança, acontecimento ou crise saudável, saída, solução.
Invertida: Ruptura, mudança radical, eliminação.
Tal como o seu nome indica, esta runa trás luz e clareza a uma situação confusa ou pouco clara. Pode vir sob a forma de esperança em circunstâncias desesperadas ou uma oportunidade que o permite sair de uma situação complicada ou estagnada - uma saída no último momento.



GIFU, GEBO ou GYFU
Significado: dádiva, oferta
Número: 7
Correspondência fonética: g
Palavras chave: hospitaliade
Invertida: não tem
Esta runa faz alusão a um dom - o nosso. Lembra-nos de tudo o que nos permite dar mostras da nossa entrega, generosidade, afeto e benevolência. Refere-se a relacionamentos, sejam de negócios ou de amor, acordos com os outros e vida a dois.



WUNJO ou WYN
Significado: alegria, pazeres, delícias
Número: 8
Correspondência fonética: w
Palavras chave: felicidade, luz, riso, praseres e alegrias partilhados, plenitude, paciênia recompensada, prosperidade.
Invertida: excesso, esbanjamento, crise material saudável.
Esta é uma runa de plenitude, alegria e felicidade, de prazeres que se dão e se recebem anunciando um período de satisfação em que tudo vai bem na vida.



HAGALL, HAGALAZ, HAGEL ou HAGAL
Significado: polaridade do fogo e do gelo, granizo
Número: 9
Correspondência fonética: H
Palavras chave: dor, paciência, mudança de situação, renovação
Invertida: não tem
O significado desta runa está relacionado com as consequências do granizo, que cai abruptamente e cuja força é sufucient para cusar estragos na terra, nas culturas e nos povos. Hagall representa uma situação confusa, caótica, uma catástrofe, uma mudança, um período de grandes perturbações durante o qual muitas coisas são questinadas, mudadas, transformadas de um dia para o outro.



NIED, NAUTHIZ ou NYD
Significado: necessidade, desamparo
Número: 10
Correspondência fonética: N
Palavras chave: paciência, necessidade de experiência, tensões, dificuldades, desânimo, rigor, tomad de consciência necessária.
Invertida: Caminho errado.
Esta é a runa dos atrasos. Traz-nos um alerta contra as decisões precipitadas ou irrefletidas que podemos sentir-nos tentados a tomar. Incita ao rigor e exatidão, às obrigações e restrições a todos os níveis. Indica que é tempo de exercitar a paciência.



ISA ou IS
Significado: gelo
Correspondência fonética: I
Palavras chave: glo, quietude, travão, interrupção, obstáculo, situação sem saída, congelamento, arrefecimento, pacência.
Invertida: não tem
Esta runa indica tempo de adiamentos, um congelamento de alguma situação. Os seus planos devem esperar uns tempos, espere por melhores condições ou maior entusiasmoantes de continuar.



JERA, GER ou YER
Significado: ciclo
Número: 12
Correspondência fonética: j e por vezes y
Palavras chave: ciclo, ano, recompensa, movimento, produtividade, desenvolvimento inevitável, mudança.
Invertida: não tem
Esta é a runa da colheita, aquilo que você lança para o mundo voltará eventualmente a si.



EIHWAZ ou EOH
Signficado: defesa
Número: 13
Correspondência fonética: e
Palavras chave: flexibilidade, defesa
Invertida: não tem
Esta é outra runa de proteção. Ela indica que estabeleceu objetivos razoáveis e estes são alcançáveis. Pode haver um pequeno obst´culo, atrsos ou problemas menores, mas não darão muito trabalho pelo que não deve estar demasiado ansioso para seguir em frente. O atraso ou obstáculo poetornar-se benéfico ou não será muito grande.



PERDHRO, PERTH ou PEORTH
Significado: sorte
Número: 14
Correspondência fonética: p
Palavras chave: encontrar algo perdido, sorte, desconhecido, revelação.
Invertida: segredo revelado, mentira, falta de perspicácia e de previsão.
Esta é uma runa de mistério. Envolve coisas escondidas, segredos e capacidades ocultas.



EOLH, ALGIZ ou EOLHS
Significado: proteção
Número: 15
Correspondência fonética: z
Palavras chave: proteção, paz, amizade, defesa, mandar a negatividade embora.
Invertida: nervosismo, hiperemotividade, agitação, indecisão.
Esta é a runa da proteção. Mostra uma nova e feliz influência a entrar na sua vida. Novos ou velhos amigos darão uma ajuda preciosa.



SIGEL, SIGIL, SOWELU ou SYGEL
Significado: sol
Número: 16
Palavras chave: energia vital, energia do sol, ser completo.
Invertida: não tem
Sigel é uma runa de saúde, sucesso e vitória. Indica um momento em que terá o poder de fazer mudanças positivas a sua vida. Indicação de que está em forma e passará por cima das oposições.


TIR, TYR ou TEIWAZ
Significado: glória
Número: 17
Correspondência fonética: t
Palavras chave: suceso, grande energia, jornada
Invertida: perda numa competição, desonestidade.
Esta é uma runa de sucesso e vitória. Está pronto para lutar por aqueilo em que acredita.



BEORC ou BERKANA
Significado:
Número: 18
Correspondência fonética: b
Palavras chve: fertilidade, crescimento, renascimento.
Invertida: obstáculos à evolução, medo de criar, medo do fracaso.
Esta é a runa da família. Ela refere-se a um acontecimento familiar feliz. Ou pode simbolizar a formação de uma idéia. Esta runa representa novos começos, algo que lhe trará felicidade.



HWAZ, EH ou EOW
Significado:
Número: 19
Correspondência fonética: e
Palavras chave: movimento, crescimento gradual, mudança.
Invertida: dificuldades, obstáculos, travões.
Esta runa representa movimento e mudanças - uma viagem, uma mudança de ocupação ou talvez do local onde vive. Ela mostra uma mudança para melhor.


ANNAZ ou MAN
Significado: humano
Número: 20
Correspondência fonética: m
Palavras chave: homem, auto-estima
Invertida: Pôr em dúvida inevitável ou forçada.
Esta é a runa da assistência e do trabalho em equipe.



LAGAZ, LAGUZ ou LAGU
Significado: água
Número: 21
Correspondência fonética: L
Palavras chave: transformação, mudança, evlução, purificação, intuição.
Invertida: desânimo, angústias, decepção.
Esta é uma runa feminina de conhecimento intuitivo. A capacidade psíquica está em alta.



ING ou INGUZ
Significado: nome do Deus Yngvi-Freyr (da fecundidade)
Número: 22
Correspondência fonética: ng
Palavras chave: gestação, nascimento, criação, realização dos desejos
Invertida: não tem
Ing é uma runa de realização, representa um momento na sua vida em que todas as pontas estão atadas e você é livre para avançar numa nova direção. Esta runa representa uma conclusão bem sucedida do problema em mõs. è uma runa de alívio, um momento sem ansiedades.



DAEG ou DAGAZ
Significado: dia
Número: 23
Corrspondência fonética: D
Palavras chave: mudança radical e positiva.
Invertida: luz, dia, um dia de cada vez.
Esta é a runa do aumento e do crescimento. Não existem aspectos negativos para esta runa.



OTHEL, OTHILA, ODAL ou ETHEL
Significado: herança
Número: 24
Correspondência fonética: o
Palavras chave: família, pátria, herança, recordações, raízes.
Invertida: ausência de espírito independente, empresa failiar ou recusa dos pais ou antepassados.
Esta é a runa das posses. OTHEL representa aqueles artigos que tem ou irá adquirir. Representa muitas vezes aquilo que herdou, incluindo propriedades, posses e traços de caráter.

As Runas Nazistas



Desde épocas muito antigas as runas eram emprgadas para diversos fins tais quais como magia, consulta oracular, alfabeto sagrado e realização de rituais. Com a magia buscava-se casamentos, cura de doenças, escapar de prisões, entre outros.


O alfabeto rúnico era usado para recitar poesia e cantos mágicos. No uso oracular, principalmente entre os Vinkings, as runas serviam para preparação de estratégias de guerra, previsões de futuro e momentos favoráveis para a execução de determinadas tarefas. É inegável que os Vinkings foramtemidos em todos os lugares por onde passaram. Suas estratégias militares eram, em geral, impecáveis e na maioria das vezes obtinham vitória nas suas investidas. Podemos dizer que grande parte da história desses guerreiros nórdicos foi guiada pelas runas. Terras estrangeiras só eram invadidas e prisioneiros executados ou liberados após uma consulta com as runas.




A história dos nórdicos e principalmente suas capacidades mágicas inflamaram Adolf Hitler e seus delírios por poder. Tudo parece ter começado após ele ter ouvido Richard Wagner e sua Ópera com temas da mitologia nórdica. Neste momento Hitler, que já nutria idéias de poder, resgatou o tema de uma raça ariana ( cosiderada raça superior nos contos mitológicos). Baseou-se em lendas e mitos para sustentar suas fantasias de superioridade. Assim a cúpula NAZI buscou ter acesso ao conhecimento rúnico mágico e oracular. Algumas runas foram usadas de forma emblemática, como talismãs de proteção e de conquista.


A suástica se tornou emblema do partido - el representava o martelo, poderoso instrumento do deus Thor, que lhe dava a capacidade de quebrar obstáculos e derrotar seus inimigos. A runa Sigel - que representa o sol e a vitória em combates - foi usada em forma dupla como marca dos integrantes da divisão SS. Desta maneira Hitler cercou-se de poderosos instrumentos na execução de seus objetivos. Ele quis mudar à força os paradigmas do mundo da época, para que a força mística, intuitiva e mágica descrita nos contos e mitos nórdicos fosse aplicada "ao pé da letra".


sábado, 3 de abril de 2010

Métodos de tortura da Idade Média


_1. Roda de despedaçamento:


Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas as brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.










_2.Dama de Ferro:


A dama de ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingiam os orgãos vitais da vítima, mas feriam gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, era comum que as vítimas fossem deixadas lá por vários dias, até que morressem.
A primeira referência confiável de uma execução com a Dama de Ferro, data de Agosto de 1515. A vítima era um falsificador de moedas.












_3. Berço de Judas:

Peça metálica em forma de pirâmide sustentada por hastes. A vítima, sustentada por correntes é colocada "sentada" sobre a ponta da pirâmide. O afroixamento gradual ou brusco da corrente menejada pelo executor fazia com que o peso do corpo pressionasse e ferisse o ânus, a vagina, cóccix ou o saco escrotal.
O Berço de Judas também é conhecido como Culla di Giuda (italiano), Judaswiege (alemão) e La veille (A vigília, em francês).








_4. Garfo:


Haste metálica com duas pontas em cada extremidade semelhantes a um garfo. Presa por uma tira de couro ao pescoço da vítima, o garfo pressiona e perfura a região abaixo do maxilar e acima do tórax, limitando os movimentos.
Este instrumento era usado como penitência para o herege.







_5. Pêra:

Instrumento metálico em formato semelhante à fruta. O instrumento era introduzido na boca, ânus ou vagina e expandia-se gradativamente. Era usada para punir, principalmente, os condenados por adultério, homossexualismo ou incesto.











_6. Máscaras:

A máscars de metal era usada para punir delitos menores. As vítimas eram obrigadas a se exporem publicamente usando as máscaras. Neste caso, o incômodo fisico era menor do que a humilhação pública.










_7.Cadeira:


Uma cadeira coberta por pregos na qual a vítima era obrigada a sentar-se despida. Além do próprio peso do corpo, cintos de couro pressionavam a vítima contra os pregos intensificando o sofrimento. Em outras versões, a cadeira possuia uma bandeja na parte inferior, onde se depositava brasas. Assim, além da perfuração pelos pregos, a vítima também sofria com queimaduras provocadas pelo calor das brasas.


















_8. Cadeira das Bruxas:



Uma espécie de cadeira na qual a pessoa era presa de costas no acento e as pernas voltadas para cima, no encosto. Este recurso era usado para imobilizar a vítima e intimidá-la com outros métodos de tortura.




















_9.Esmaga cabeça:


Como um capacete, a parte superior deste mecanismo pressiona, através de uma rosca girada pelo executor, a cabeça da vítima, de encontro a uma base na qual encaixa-se o maxilar. Apesar de ser um instrumento de tortura, há registros de vítimas fatais que tiveram os crânios, literalmente, esmagados por este processo. Neste caso, o maxilar, por ser menos resistente, é destruído primeiro; logo após, o crânio rompe-se deixando fluir a massa cerebral.


















_10. Quebrador de Joelhos:


Aparelho simples composto por placas paralelas de madeira unidas por duas roscas. À medida que as roscas eram apertadas pelo executor, as placas, que podiam conter pequenos cones metálicos pontiagudos, pressionavam os joelhos progressivamente, até esmagar a carne, músculos e ossos. Esse tipo de tortura era usualmente feito por sessões. Após algumas horas, a vítima,já com os joelhos bastante debilitados, era submetida a novas sessões.
















_11. Mesa de evisceração:





O condenadoera preso sobre a mesa de modo qua mãos e pés ficassem imobilizados. O carrasco, manualmente, produzia um corte sobre o abdômen da vítima. Através desta incisão, era inserido um pequeno gancho, preso a uma corrente no eixo. O gancho (como um anzol) extraía, aos poucos, os orgãos internos da vítima à medida que o carrasco girava o eixo.













_12. Potro:


Uma espécie de mesa com orifícios laterais. A vítima era deitada sobre a mesa e seus membros, (partes mais resistentes das pernas e braços, como panturrilha e antebraço), presos por cordas através dos orifícios. As cordas eram giradas como uma manivela, produzindo um efeito como um torniquete, pressionando progressivamente os membros do condenado. Na lesgilação espanhola, por exemplo, havia uma lei que regulamentava um número máximo de cinco voltas na manivela; para que caso a vítima fosse considerada inocente, não sofresse sequelas irreversíveis. Mesmo assim, era comum que os carrascos, incitados pelos interrogadores, excedessem muito esse limite e a vítima tivesse a carne e os ossos esmagados.